Rio - O plenário da Alerj aprovou, na tarde desta terça-feira, por unanimidade, em segunda votação, o projeto de lei nº 2966/2010, de autoria do deputado Alessandro Molon (PT), que determina a permanência das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) por 25 anos, com a oferta pelo Estado de projetos sociais que promovam a inclusão social nas comunidades atendidas pelo programa.
Leia mais em O DIA Online, clicando no título deste post.
A finalidade de garantir estabilidade jurídica ao projeto das UPP's é muito interessante e convém na medida em que se manterá, em caráter obrigatório, a continuidade do programa pelos governos seguintes.
O tempo, de 25 anos, é considerado mediano, visto que seria necessário mais de uma geração para que ficasse realmente garantida a ocupação do Estado. Contudo, levando em conta que a idade média de ingresso para o tráfico de entorpecentes beira os inacreditáveis 7 anos de idade (às vezes menos), acredita-se que a geração seguinte nascerá e crescerá livre das barbas do poder paralelo, ficando somente no imaginário dos mais velhos.
O projeto de lei, de autoria de Alessandro Molon (PT), ainda seguirá para sanção do Tio Cabral, que hoje deu presente de Natal para a Segurança e para a Educação (Quero a PEC 300!).
Não vejo motivo para que o projeto seja vetado. Mas uma coisa é certa: concursos internos para cabo, sargento e aumento salarial ficarão congelados por anos a fio (pelos próximos 25!?) e quem tem hoje 5 anos de casa na briosa com certeza amargará sua estada com muito sacrifício e sem perspectiva de alguma mudança séria e radical no cenário da Segurança Pública. Pelo menos em âmbito Estadual.
Ponto para Alessandro Molon. Só falta mudar de partido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário