Não há mais tempo para nada. Tudo o que tinha que ser feito já foi feito. Ou seja, nada. As mudanças esperadas se foram com com o Cel Ubiratan, um verdadeiro comandante que, por sua vez, seria o profeta da mudança, da esperança. Seria ele que traria o equilíbrio à força. Mas não foi bem assim.
A "força" foi controlada por outra "força". Uma força esmagadora, cega e surda, alheia à realidade a sua volta. Nós aqui embaixo só podemos ficar imaginando o que poderia ter acontecido em sua grande verdade. Contudo, a força foi mais forte. Hoje eu tenho medo. Do futuro. Do que nos aguarda.
A PMERJ está no ápice da crise. E o império criado por tiranos, que dizimaram a vida de milhares de inocentes e de milhares guerreiros, vai desabar. Sempre foi assim e assim sempre será. Todo império um dia cai. E agora não vai ser diferente. Não estou delirando ou coisa parecida. Mas é só nós fecharmos os olhos e raciocinarmos e utilizarmos a razão que então poderemos ver e sentir o que virá a acontecer.
Eu tenho medo. Afinal de contas, praticamente estou assistindo tudo de camarote. Sei que atitude como a minha pode ser entendida como covarde, mas essa guerra não é minha. Não é e nunca foi. Por isso estou onde estou. Onde também estão muitos. Pessoas muito espertas por sinal.
Trabalhar na PM sempre houve risco. Ainda mais na nossa PMERJ. Mas não me refiro ao risco do qual estamos acostumados a lidar. Mas o risco do trabalho em si. De "trabalhar". Esses colegas de profissão, que estavam massacrados pela rotina, com suas famílias passando necessidades, sem nenhum apoio psicológico, sem lazer em suas vidas, e com muita cobrança, acabaram por cometer este erro. Que coisa. Lamento informar, mas somos uns 40 mil. Na mesmíssima situação desses guerreiros. Culpa nossa? Eu tenho certeza que não. Eu respondo por mim mesmo, pois por incrível que possa parecer, AMO MINHA FARDA. Apesar de todo o pesar, ainda é a MINHA PROFISSÃO. Não sou valorizado por ninguém. Muito menos pelo meu patrão, o Sr Governador. Mas o dia em que eu olhar no espelho e perder o tesão de ser policial, eu dou baixa. Podem ter certeza.
O tiro saiu pela culatra. Agora abanem o carvão com vontade. Pois verão que estão na fogueira e que no espeto estão vocês mesmos. Vai ser melhor assim. O sofrimento vai ser menor.
A "força" foi controlada por outra "força". Uma força esmagadora, cega e surda, alheia à realidade a sua volta. Nós aqui embaixo só podemos ficar imaginando o que poderia ter acontecido em sua grande verdade. Contudo, a força foi mais forte. Hoje eu tenho medo. Do futuro. Do que nos aguarda.
A PMERJ está no ápice da crise. E o império criado por tiranos, que dizimaram a vida de milhares de inocentes e de milhares guerreiros, vai desabar. Sempre foi assim e assim sempre será. Todo império um dia cai. E agora não vai ser diferente. Não estou delirando ou coisa parecida. Mas é só nós fecharmos os olhos e raciocinarmos e utilizarmos a razão que então poderemos ver e sentir o que virá a acontecer.
Eu tenho medo. Afinal de contas, praticamente estou assistindo tudo de camarote. Sei que atitude como a minha pode ser entendida como covarde, mas essa guerra não é minha. Não é e nunca foi. Por isso estou onde estou. Onde também estão muitos. Pessoas muito espertas por sinal.
Trabalhar na PM sempre houve risco. Ainda mais na nossa PMERJ. Mas não me refiro ao risco do qual estamos acostumados a lidar. Mas o risco do trabalho em si. De "trabalhar". Esses colegas de profissão, que estavam massacrados pela rotina, com suas famílias passando necessidades, sem nenhum apoio psicológico, sem lazer em suas vidas, e com muita cobrança, acabaram por cometer este erro. Que coisa. Lamento informar, mas somos uns 40 mil. Na mesmíssima situação desses guerreiros. Culpa nossa? Eu tenho certeza que não. Eu respondo por mim mesmo, pois por incrível que possa parecer, AMO MINHA FARDA. Apesar de todo o pesar, ainda é a MINHA PROFISSÃO. Não sou valorizado por ninguém. Muito menos pelo meu patrão, o Sr Governador. Mas o dia em que eu olhar no espelho e perder o tesão de ser policial, eu dou baixa. Podem ter certeza.
O tiro saiu pela culatra. Agora abanem o carvão com vontade. Pois verão que estão na fogueira e que no espeto estão vocês mesmos. Vai ser melhor assim. O sofrimento vai ser menor.
O tempo urge. O passarinho azul do bico preto me disse que talvez, eu disse talvez, que ainda existe uma chance. Mas terão que se livrar de todo esse mal que contamina vocês para assim, enxergarem a realidade. Decidam agora: sejam lembrados por terem sido bem-feitores ou eternizem-se por terem aniquilado uma Instituição com quase 200 anos.
Deus está vendo. Temam à Deus.
PAZ, LEALDADE, HONRA, FÉ
Irmão, lamento profundamente pelo que está ocorrendo com vocês policiais. Carregam o pesado fardo de serem culpados por todas as lambanças de nossos governantes.
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