Vive-se um espetáculo. Daqueles, apreciáveis somente em atrações circenses. O Astro-rei desta atração é o governador, Sérgio Cabral Filho. Um dos piores da história do Rio de Janeiro. Os palhaços somos nós, funcionários públicos, suas peças de um jogo de xadrez e o “aclamado público”, é a própria população, que paga caro para ver este show.
A violência sem fim, sem controle, está originada em cima disto aí. Deste espetáculo. A realidade vivenciada por muitos de nós está distorcida, deturpada.
Aliás, a própria realidade percebida dos indivíduos torna-se a realidade social através deste espetáculo. Tanto as alegrias como os sofrimentos da humanidade, antes íntimos, passam a ser de caráter público, largamente explorados pela mídia esfomeada pela notícia lucrativa.
São os big brothers da vida, alienando milhões. Pessoas que já perderam a noção de valor (próprios) e sequer formaram a sua opinião, deixando que invadissem suas pífias formações culturais para tornarem-se robôs, controlados, manipulados.
A violência desenfreada, vendida como insumo de 1ª categoria, ganha em disparada dentro desta realidade social. Muitos não entendem o porquê de tanta violência, até que sejam vítimas dela.
Logo em seguida vem a indagação da “falta de policiamento” local. Irônico, é que o mesmo argumentador da “falta de policiamento”, compra jornal com policiais que dormiam em sua viatura policial, após longa e dupla jornada de trabalho, vivendo em condição de miséria, sem exagero. Pronto. Acabou de tirar mais dois policiais de serviço, desgraçando suas famílias. Ficou sem policiamento. E enriqueceu o monstro que tira a sua segurança. Alienado. Big Brother.
Como exigir, dentro deste quadro, segurança, educação e saúde? Culpa do capitalismo? Do governador? Nossa? De quem? O que está acontecendo? Que cultura é essa?
É a cultura do narcisismo? Onde se vende de tudo, até as pessoas? Ou o que as pessoas almejam ser? Até cor de olho já se vende. Não demorará muito e até o conhecimento poderá ser adquirido. Não duvidem. Se algum dia lhe afirmarem que 1 + 1 são 3, não duvidem. Somente peçam a explicação.
No final, o que fica? O próprio indivíduo. Alimentado por ele mesmo, num fim-sem-fim, confinado, alheio, alienado, paranóico. É o ápice de nossa sociedade contemporânea. O ápice não significa necessariamente o último estágio de evolução, como a palavra falsamente e ironicamente nos induz a pensar. Mas o ápice é o início do estágio seguinte.
Fica difícil exigir algo então. Espera-se que pelo menos, o fim não seja tão trágico. Mas seria bom que quando chegasse tivéssemos seguros...
E vamos vivendo essa utopia. Esta festa. Este espetáculo. Onde tudo é verdade e mentira ao mesmo tempo. Só queria participar dela como convidado e não como penetra, pois é assim que dela participamos. Nós, funcionários públicos. Nela, somos os bobos da corte. Os espectadores, o “respeitável público”.
Quando a realidade e a fantasia unem-se em uma só verdade, o ficcional aniquila a razão, delinqüindo o indivíduo. É o espetáculo da utopia.
A violência sem fim, sem controle, está originada em cima disto aí. Deste espetáculo. A realidade vivenciada por muitos de nós está distorcida, deturpada.
Aliás, a própria realidade percebida dos indivíduos torna-se a realidade social através deste espetáculo. Tanto as alegrias como os sofrimentos da humanidade, antes íntimos, passam a ser de caráter público, largamente explorados pela mídia esfomeada pela notícia lucrativa.
São os big brothers da vida, alienando milhões. Pessoas que já perderam a noção de valor (próprios) e sequer formaram a sua opinião, deixando que invadissem suas pífias formações culturais para tornarem-se robôs, controlados, manipulados.
A violência desenfreada, vendida como insumo de 1ª categoria, ganha em disparada dentro desta realidade social. Muitos não entendem o porquê de tanta violência, até que sejam vítimas dela.
Logo em seguida vem a indagação da “falta de policiamento” local. Irônico, é que o mesmo argumentador da “falta de policiamento”, compra jornal com policiais que dormiam em sua viatura policial, após longa e dupla jornada de trabalho, vivendo em condição de miséria, sem exagero. Pronto. Acabou de tirar mais dois policiais de serviço, desgraçando suas famílias. Ficou sem policiamento. E enriqueceu o monstro que tira a sua segurança. Alienado. Big Brother.
Como exigir, dentro deste quadro, segurança, educação e saúde? Culpa do capitalismo? Do governador? Nossa? De quem? O que está acontecendo? Que cultura é essa?
É a cultura do narcisismo? Onde se vende de tudo, até as pessoas? Ou o que as pessoas almejam ser? Até cor de olho já se vende. Não demorará muito e até o conhecimento poderá ser adquirido. Não duvidem. Se algum dia lhe afirmarem que 1 + 1 são 3, não duvidem. Somente peçam a explicação.
No final, o que fica? O próprio indivíduo. Alimentado por ele mesmo, num fim-sem-fim, confinado, alheio, alienado, paranóico. É o ápice de nossa sociedade contemporânea. O ápice não significa necessariamente o último estágio de evolução, como a palavra falsamente e ironicamente nos induz a pensar. Mas o ápice é o início do estágio seguinte.
Fica difícil exigir algo então. Espera-se que pelo menos, o fim não seja tão trágico. Mas seria bom que quando chegasse tivéssemos seguros...
E vamos vivendo essa utopia. Esta festa. Este espetáculo. Onde tudo é verdade e mentira ao mesmo tempo. Só queria participar dela como convidado e não como penetra, pois é assim que dela participamos. Nós, funcionários públicos. Nela, somos os bobos da corte. Os espectadores, o “respeitável público”.
Quando a realidade e a fantasia unem-se em uma só verdade, o ficcional aniquila a razão, delinqüindo o indivíduo. É o espetáculo da utopia.