30/12/2012

MAIS 365 LEÕES À FRENTE: ENFRENTAREMOS E OS DERROTAREMOS. FATO. TOMEMOS CUIDADO, PORÉM, COM AS COBRAS...



É um fato: ano novo e promessa de vida nova. Para quem está completando 34 anos de vida hoje e já rompeu várias viradas de ano novo, sabe muito bem do que estou falando. Se eu já estou um pouco de saco cheio, imagina o meu pai, que tem 77. Contudo isso não basta e sempre prometeremos vida nova no ano novo. No entanto, talvez aqueles que mais nos aborrecem são as caras que aparecem somente no Natal, Ano Novo e aniversário. Mal sabem estes que muitos de nós comemoramos Natal, Ano Novo e aniversário todos os dias. E que vivemos todos esses dias até que estes cheguem e alcancem a data no calendário. Mas cadê aqueles quando realmente precisamos?


Culpa de uma cultura narcisista? Culpa de um individualismo selvagem? Ou radicalismo do ego? Não vou prometer nada. Entretanto, me comprometo a derrotar os leões que surgirem pela manhã. Os meus tem acordado famintos, sedentos do meu sangue. Do nosso sangue. Radicalismo do meu ego.


Neste cenário entra o sangue do sobrevivente. Sobrevivente este que sangra, além de seu próprio, o sangue alheio. Sangra por dentro, incólume, com ferimentos profundos, mas invisíveis. Invisíveis para outrem. No entanto, visíveis e sofríveis para nós. Individualismo selvagem.


Lembro-me de uma passagem da bíblia cristã: o vale das sombras. E ainda que estejamos perambulando por ele, nos manteremos firme, pois não temeremos mal algum.  Somente os penitentes entendem o significado de seguir a lei, manter a ordem e promover a justiça e em contrapartida sentir o braço pesado das angústias de uma vida de honestidade e humildade. Aliás, é o que eu tentaria traduzir em uma única linha a verdade universal: para que um possa rir, um outro deve chorar. Foi assim na jornada do filho do Homem. O despertar de uma cultura narcisista. O altruísmo passa com certeza a anos-luz deste plano.


Com os leões, que bem derrotaremos, vai ser fácil. Sabemos que acordam pela manhã, famintos. Nos atracaremos com ele no decorrer do dia. Porém vamos manter o devido cuidado para não ficarmos no golpe finalizador durante muito tempo, estáticos. Pois é nesse meio tempo que uma cobra aparece e com uma simples picada, poderá vir a nos abater.


Ao final da luta diária, caso venha a sentir o fim da caminhada pelo vale e depare-se com uma ponte, atravesse-a com calma. Os degraus são de madeira velha e podem facilmente estourar. Costuma-se dizer que é no final deste trecho da jornada que o caminho pode ruir sob nossos pés. 

No ano que entra manterei minhas forças para alcançar o que eu desejo. Nada vai mudar. Entrarei de 7ª marcha, descendo a ladeira, num Bugatti Veyron SS. Continuarei a combater o bom combate, correndo acelerado e mantendo acima de tudo, a fé. 

O ano ainda não acabou. Nem o mundo pelo visto. Que tolice. Seria muito fácil para os leões, não acha? Mas cuidado com as cobras... 

Até 2013!

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